Após meses retorno, ao que penso ser o meu esconderijo tão pouco regrado.
Parece-me que depois da tua ausência, voaram-me as palavras, desordenaram-se os meus pensamentos, sentimentos, talentos.
Procurei tantas vezes, em pensamento, escrever tudo o que estava no meu peito, mas a idade não mo permitiu acertadamente. Ainda há coisas, que não domino. Ainda há tantas coisas, que me atordoam o coração, a razão.
Às vezes, fico a reflectir tantas vezes sobre as coisas que vou ganhar e perder nesta vida, que perco a noção do tempo, a noção de espaço e da realidade.
Procuro sempre ter os pés no chão, embora o meu signo me eleve a um estado entre o sono e o sonho, inebriante e suave ao mesmo tempo.
Há dias porém, que procuro esquecer que te conheci, que te abracei e te beijei, que te contei histórias que só tu sabes, e que partilhei palavras e sentimentos, que só tu entendes, e que com a tua ausência, se foram essas histórias, esses momentos, esses passa(tempos).
Encho-me de fúrias contra o mundo, e quero que exista toda outra lógica e sequência nas causas e acontecimentos que fazem girar o mundo, a razão, a nossa existência.
Quero te tanto ter aqui, que abdicava dos meus vícios, hábitos, teimosias, fantasias... Mas o tempo não volta atrás e fere que sonha por vezes. Há que lembrar apenas o que uniu, e esquecer as nossas divergências, que por vezes eram tantas, que desejava que nem estivesses aqui. E agora, quando penso que tais coisas me passaram pela cabeça, fico sem rumo, e aprendo através da perda, a vida. O significado, desta vida que é nossa, e que ninguém nos tira.
Queria que esta melancolia, desaparecesse num instante, e te tivesse perto de mim, com essas mãos tão suaves e cheirosas, após longos anos de trabalho e de vida.
Não quero mais pensar, mas por vezes sinto que me faz bem relembrar-te, homenagear-te, acariciar-te com palavras tão puras e duras, quanto o meu coração imaturo.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Nicolau e Ana Margarida
Hoje é o aniversário do meu avô. Nicolau Ananíades. Ele faz 92 anos, e continua a ser uma das pessoas que mais gosto de ter por perto. Faz me rir com a sua teimosia por vezes, faz me chorar pela educação que teve entre senhores e senhoras, em Lourenço Marques, numa altura em que teve que batalhar por uma vida melhor.
Foi amado durante 53 anos, pela minha avó, Ana Margarida Visenjou, que nos deixou há menos de um mês, e já nos faz uma falta danada. Se ela estivesse cá, trazia no peito a maior inocência e a maior felicidade, com aquele seu jeito tão ternurento de ter a sua família reunida, em mais uma da celebrações tão doces, e africanas que temos.
Os anos continuam a passar e aprendemos que o presente, é a nossa maior dádiva. Não há nada mais necessário que vivermos no presente, e se o tempo passar por nós, não nos arrependermos tanto pelo que não foi feito. Agirmos sim, de acordo com o tempo que temos, e as possibilidades que temos, no nosso dia-a-dia.
Avó eu sei que querias tanto ter ido ao Maputo, ao Bilene, ao Clube Ferroviário e tanta coisa da tua terra linda, embora a tua condição cardíaca não to tenha permitido. Eu sei que viajas-te várias vezes pelo Guincho, e por Sintra, pensando em formas de seguir o mar até ao Índico, até sentires o teu mar na tua pele.
Eu sei que viajaste através das tuas filhas, e das tuas queridas netas e neto, que percorreram lugares que nunca chegaste a conhecer…
Desejo que estejas feliz, estejas onde estiveres, e espero que tomes sempre conta de mim, das tuas filhas, e netos, e marido, como sempre tomas-te. Quero que um dia sintas orgulho do que construirei com persistência, e tenho muita pena, que nunca chegues a conhecer o meu marido, ou os meus filhos.
Quero sempre ter no coração, a paz e a esperança que carregas-te ao longo da vida. E não quero nunca, desacreditar, que terei uma família tão linda como a tua. Pois para mim, sempre foi a nossa maior riqueza. E tudo o resto, nunca será demais, para compensar a tua ausência.
Hoje o meu avô faz 93 anos, de vida, de amor, de esperança, e de tristeza. Hoje o meu avô celebra anos da minha família, onde é um homem respeitado e acariciado, sem quaisquer dúvidas. Ele tem poucos amigos vivos, mas os que tem, ligaram lhe de certeza às 8:30 da manhã, a desejar-lhe um dia feliz e mataram saudades dos velhos, velhos tempos.
Hoje eu quero é ser feliz, e embora noutra cidade, noutra luta, noutro mundo, o meu coração só quer dar um abraço ao meu doce avô que é o homem mais bonito que eu alguma vez já conheci.
sábado, 10 de setembro de 2011
I don't know know what is it about layers, but i find layers everywhere.
I thought it over dinner last night. And today it came to my mind, the darkest layers that every one has, the deepest no one sees, some women sense, but they can't understand them.
Layers on love, on betrayal, on faithfulness, on social behavior, on personal behavior...
I feel intriged in all these layers, and tagled by all of them, til I can't breath anymore.
I don't know what it is about layers, but I guess they lie everywhere. And sometimes, I wish I were a kid, so that layers would only lie on food, on Lego, or any other funny structure we can find.
Zoodiac signs show their layers in different ways too, and in times of desperation, everyone shows their deepest fears, their deepest dispairs, their deepest posessions.
I find myself in between thousands of layers: social, cultural, economical, humoristical, parental, educational, and so on.
But I don't quite seem to change my layers, they seem to follow me everywhere I go. And no matter what happens, layers, are a part of me, a part of what I am to me or to others.
Safety is a matter of how you hide in between your layers, love, is a matter of how you play in between yours and other people's layers, and lust, is only lust!
Layers, dreams, colors. Layers, ambitions, and music.
Layers. Layers. Layers.
Today I just thought about layers.
I thought it over dinner last night. And today it came to my mind, the darkest layers that every one has, the deepest no one sees, some women sense, but they can't understand them.
Layers on love, on betrayal, on faithfulness, on social behavior, on personal behavior...
I feel intriged in all these layers, and tagled by all of them, til I can't breath anymore.
I don't know what it is about layers, but I guess they lie everywhere. And sometimes, I wish I were a kid, so that layers would only lie on food, on Lego, or any other funny structure we can find.
Zoodiac signs show their layers in different ways too, and in times of desperation, everyone shows their deepest fears, their deepest dispairs, their deepest posessions.
I find myself in between thousands of layers: social, cultural, economical, humoristical, parental, educational, and so on.
But I don't quite seem to change my layers, they seem to follow me everywhere I go. And no matter what happens, layers, are a part of me, a part of what I am to me or to others.
Safety is a matter of how you hide in between your layers, love, is a matter of how you play in between yours and other people's layers, and lust, is only lust!
Layers, dreams, colors. Layers, ambitions, and music.
Layers. Layers. Layers.
Today I just thought about layers.
No more dating Djs
NO more dating djs
no more dating djs, mcs, producers, hiphop critics, radio hosts, etc
Wanted: a girl to date a dj
must have strong arms for heavy lifting
includes crates & my ego
looks not important to me
you will never look as good as the girls on my bootlegs, white labels & cd covers
but please try not to look uglier than any of my dj buddy's girlfriends
I really hate that
DON'T TOUCH MY EQUIPMENT
I like music,
long walks on any street that sells used records,
music,
being a hater,
music,
and I do like music
must be able to watch several hours of DMC World Championship video footage
PS: if you've never heard of dj rectangle,
please do not apply.
I'm done with dating rappers, mcs, djs,
I'm looking for a real nice rodger's cable guy
who thinks a technique is a way to make love to me
I was in love with your potential
I thought your hands were speaking to me
remember when we met an you were on that jungle brother's back to Africa trip?
you got me to throw away my rope chain
even took chemicals out my hair
you said you were my man
and we would be a strong black unit of change
but your mamma's basement was too small to oust a revolution
grown a** manbut why move out & get a job?
you said you were about to make some cheddar of all this rappin' & producin'
wait till you play me the new ssheee*t
you said the sexiest thing 'bout me besides my fat a**
was the way I made you think
& me and my fat a** was tickled pink
but now it seems that mic chords are the only things you tickle.
I'm tired of eating invisible scratch pickles
I stopped buying your mix tapes the day you said girls can't dj
because their inner ear is smaller and it throws off the mixes
[bleep] a guest list
after 3 years
I'm more than just a guest
but I guess you just aint know
I stopped analyzing your lyrics when you stopped listening to my radio show
and don't ever get it twist
I'm telling you
the worst groupies have di*ks
every guy i know can tell a story about a h* and a rap star
"I ain't hating, it's the truth dog, I witnessed it, I swear"
now your'e a man
at least for the groupie she about to give sex
you already passed your tape to the rapper
he's about to beat the things now
why are you still there?
and these groupie h*s
with their 5 minute hugs
I don't watch no face
but these girls take pleasure in provoking me
and I can't say [bleep]
I got to retaliate in silence
because the lanyard from your backstage pass keeps on choking me
and NO
I don't wanna hang out with the other dj girlfriends
they're adapters
automatic after-performance clappers
preparation-h for swollen ego [bleep] rappers
they adapt to any climate
given [bleep] about any time it seems appropriate
you take these girls for joke
skin tease like the two a you-all gon' live happy ever after
they study dinosaurs
we call them dino wh*res
why?
cause that's what you call the girls who flock to the clubs on a saturday night
to do what she can to catch a toronto raptor
she's an adaptor
you can take you know yellow pagin' dubplate makin' body tricks
but personally
I'll pass
used to give a [bleep] about turntablism
but now you could basically
galloping scratch
my a**
I know I sound amplified
you can tell your friends
it's just
hey
remember when you broke my face plate?
[bleep] the best mixer you ever had was a jemini
and it's not the dj
it's me for thinking he's listening to what he play
and the messages he's putting in the universe
but when really I think about it
what you say & who you are
I mean
loop is still singin' about girls
so ladies
the fault also lies in us
if we mistake talent for tenderness
a beat is not a love song
a guest list is not a love letter
but until i'm sure i've learned the difference
i just won't date djs, mcs, producers, hiphop critics, radio hosts, etc
terça-feira, 30 de agosto de 2011
O amor por trás da câmera.
"Dance like no one's watching, love like you've never been hurt, and live like it's heaven on earth"
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Intermitências
Dizem-nos desde jovens que o poder da escolha é nosso. Reside no ser humano, que aprende a distinguir o bem do mal, a certo do errado, o correcto do incorrecto.
Alguns por ventura, ensinam-nos a escolher o seguro, o estável, o duradouro, o previsível.
Outros, não nos querem a pisar as linhas da normalidade, e pressionam-nos para o espontâneo, a novidade, o risco, a adrenalina.
Qual das doutrinas a melhor? onde se encontra o equilíbrio das forças, que todos procuramos, encontramos e disputamos, dentro de nós?
Até que ponto, podemos querer ser tudo de todas as maneiras, e acabar por ser nada, por nunca termos feito uma escolha?
Sobre quem cai a responsabilidade de sermos inseguros, distraídos, convencidos, despreocupados, maduros , sensíveis, atenciosos, disponíveis?
As linhas que separam o certo do errado, estão cada vez mais curtas. Pois hoje em dia, parece haver justificações racionais para todas as más escolhas, atitudes, compromissos.
Chego-me a questionar se haverá homens de palavra, mulheres de honra? Se haverá princípios de tal forma infiltrados no nosso ser, que nos impeçam de ser cruéis, injustos, preconceituosos...
Questiono-me também sobre as amizades, que já não perduram como antigamente. A mudança é constante, e bem mais acelerada que há 20 anos atrás. Tudo é imprevisível, e nada, absolutamente nada é eterno."Quem espera sempre alcança", não existe no nosso mundo. Sem versatilidade, sem flexibilidades comportamental e espiritual, não somos ser dignos de viver neste planeta, de acordo com estas regras, e limites pessoais, internacionais, morais.
A escolha parece ser mais ampla, mas no fundo é mais limitada.
O amor parece ser maior, e no fundo é mais falso, e temporário.
A amizade dita eterna, é uma fase da vida.
Os nossos descendentes, nem sabem o que lhes espera neste mundo.
Se me perguntassem, se vale a pena escolher viver ou morrer, eu responderia que sim. Mas que apenas queria passar por este mundo como ser pensante uma vez, pois pela segunda, preferia viver como um animal que jamais cultiva o mal.
Exercício de Compatibilidades
Nós não somos compatíveis!
Desculpa-me sinceramente, mas acho que ao longo dos anos descobri que não temos nada em comum, e que um das causas mais fortes é teres um pé menor que o meu.
Seres mais baixo que eu nunca me incomodou, até sentir a falta de garra nas tuas mãos, para me protegerem contra o mal.
No fundo, sempre soube a tua falta de pertença, de presença, de amor. Quis sentir que era tua, mas enfim, cá entre os meus botons, só a minha intuição feminina me compreende.
São linhas complexas e infindáveis, de incompatibilidades contigo, que encontro espalhadas por mim.
O tempo corre e sinto-o bem presente, persistente.
Já não debato contra isso, e contra os nossos fracos exercícios de compatibilidade.
Quero coisas boas, leves e com sabor. Chega de discórdias, desgostos, dissabores. Quero viver de acordo, com o que o meu coração sente e a minha intuição me indica. E os teus pés, não me pertecem, como os meus olhos e o meu sorriso. Deixei-te ao sabor do vento, para que possas ver o mundo como eu. E que talvez, um dia, te ocorra a minha consciência e o estar pacífico e ternurento, da minha presença.
Desejo paixão, com respeito. Quero amor com distinção. Quero felicidade e mil sensações.
Sinto por nós, mas ainda mais por ti. Pois não me sinto perdida, nem que isto é o fim.
Deixo os anos passar e ganho-os em vida, em experiência e maturidade.
Sou uma mulher cheia de sorte, não uma mulher com sorte.
Desculpa-me sinceramente, mas acho que ao longo dos anos descobri que não temos nada em comum, e que um das causas mais fortes é teres um pé menor que o meu.
Seres mais baixo que eu nunca me incomodou, até sentir a falta de garra nas tuas mãos, para me protegerem contra o mal.
No fundo, sempre soube a tua falta de pertença, de presença, de amor. Quis sentir que era tua, mas enfim, cá entre os meus botons, só a minha intuição feminina me compreende.
São linhas complexas e infindáveis, de incompatibilidades contigo, que encontro espalhadas por mim.
O tempo corre e sinto-o bem presente, persistente.
Já não debato contra isso, e contra os nossos fracos exercícios de compatibilidade.
Quero coisas boas, leves e com sabor. Chega de discórdias, desgostos, dissabores. Quero viver de acordo, com o que o meu coração sente e a minha intuição me indica. E os teus pés, não me pertecem, como os meus olhos e o meu sorriso. Deixei-te ao sabor do vento, para que possas ver o mundo como eu. E que talvez, um dia, te ocorra a minha consciência e o estar pacífico e ternurento, da minha presença.
Desejo paixão, com respeito. Quero amor com distinção. Quero felicidade e mil sensações.
Sinto por nós, mas ainda mais por ti. Pois não me sinto perdida, nem que isto é o fim.
Deixo os anos passar e ganho-os em vida, em experiência e maturidade.
Sou uma mulher cheia de sorte, não uma mulher com sorte.
domingo, 31 de julho de 2011
Catching up clever thoughts over friendship.
A friendship founded on business is better than a business founded on friendship.
John D. Rockefeller
A true friend never gets in your way unless you happen to be going down.
Arnold H. Glasow
But friendship is precious, not only in the shade, but in the sunshine of life, and thanks to a benevolent arrangement the greater part of life is sunshine.
Thomas Jefferson
Friends are born, not made.
Henry B. Adams
Friendship is one mind in two bodies.
Mencius
Friendship... is not something you learn in school. But if you haven't learned the meaning of friendship, you really haven't learned anything.
Muhammad Ali
I always felt that the great high privilege, relief and comfort of friendship was that one had to explain nothing.
Katherine Mansfield
I value the friend who for me finds time on his calendar, but I cherish the friend who for me does not consult his calendar.
Robert Brault
It is one of the blessings of old friends that you can afford to be stupid with them.
Ralph Waldo Emerson
It's the friends you can call up at 4 a.m. that matter.
Marlene Dietrich
Silences make the real conversations between friends. Not the saying but the never needing to say is what counts.
Margaret Lee Runbeck
The friend who can be silent with us in a moment of despair or confusion, who can stay with us in an hour of grief and bereavement, who can tolerate not knowing... not healing, not curing... that is a friend who cares.
Henri Nouwen
The language of friendship is not words but meanings.
Henry David Thoreau
There is nothing on this earth more to be prized than true friendship.
Thomas Aquinas
John D. Rockefeller
A true friend never gets in your way unless you happen to be going down.
Arnold H. Glasow
But friendship is precious, not only in the shade, but in the sunshine of life, and thanks to a benevolent arrangement the greater part of life is sunshine.
Thomas Jefferson
Friends are born, not made.
Henry B. Adams
Friendship is one mind in two bodies.
Mencius
Friendship... is not something you learn in school. But if you haven't learned the meaning of friendship, you really haven't learned anything.
Muhammad Ali
I always felt that the great high privilege, relief and comfort of friendship was that one had to explain nothing.
Katherine Mansfield
I value the friend who for me finds time on his calendar, but I cherish the friend who for me does not consult his calendar.
Robert Brault
It is one of the blessings of old friends that you can afford to be stupid with them.
Ralph Waldo Emerson
It's the friends you can call up at 4 a.m. that matter.
Marlene Dietrich
Silences make the real conversations between friends. Not the saying but the never needing to say is what counts.
Margaret Lee Runbeck
The friend who can be silent with us in a moment of despair or confusion, who can stay with us in an hour of grief and bereavement, who can tolerate not knowing... not healing, not curing... that is a friend who cares.
Henri Nouwen
The language of friendship is not words but meanings.
Henry David Thoreau
There is nothing on this earth more to be prized than true friendship.
Thomas Aquinas
Pure.
Ainda que tu estejas aí e tu estejas aí e
eu esteja aqui estaremos sempre no
mesmo sítio se fecharmos os olhos
serás sempre tu e tu que me ensinarás
a nadar seremos sempre nós sob
o sol morno de julho e o véu ténue
do nosso silêncio será sempre o
teu e o teu e o meu sorriso a cair
e a gritar de alegria ao mergulhar
na água ao procurar um abraço que
não precisa de ser dado serão
sempre os teus e os teus e os meus
cabelos molhados na respiração
suave das parreiras sempre as tuas
e as tuas e as minhas mãos que não
precisam de se dar para se sentir
ainda que tu estejas aí e tu estejas aí e
eu esteja aqui estaremos sempre
juntos nesta tarde de sol de julho
a nadarmos sob o planar sereno dos
pombos no tanque pouco fundo da
nossa horta sempre no tanque fresco
da horta que construíram para nós
para que na vida pudéssemos ser
mana e mana e mano sempre.
José Luis Peixoto
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Copy Paste(l) por Nuno Madureira
Sem querer soar parcial, sem querer ser neutra,, vou tentar ser o mais franca possível neste texto, que é meu dever e honra.
Quero expor vos um artista peculiar, daqueles que poucos vêm, mas muitos sentiram após conhecerem, a sua cor, a sua força, a sua descoberta.
Nuno Madureira, 24 anos, é um menino da linha que há três anos veio arrombar a cidade de Lisboa. Impaciente e ecléctico, sempre sentiu a necessidade de se expressar por mais que um meio, daí também ter estudado Comunicação Social, onde lhe foram dados instrumentos fundamentais ao mundo político, económico e social de hoje em dia. Discreto, mas nem por isso menos arrojado, o artista realizou o seu primeiro sonho, que até há tão pouco tempo, nem fazia parte dos seus must-do's.
Entre do's and don'ts, ele fez o que tinha a fazer com a maior veracidade possível e imaginável. Entre luzes e sombras, num cafézinho chamado Café Dias, no Alto de Santo Amaro em Lisboa, estão cerca de 12 quadros em A4, pastel, que remetem para as circunstâncias ao redor do artista.
Num primeiro instante, a cor toma conta de nós, provocando várias sensações tumultuosas nos nossos sentidos.
Como Paul Klee, expressionista, cubista, futurista e surrealista que foi em sua obra e vida, Madureira seguiu o mote da cor, da força das linhas vibrantes e sombrias, que demonstram a sua técnica ainda tenra que esta seja, nunca tão pura.
Rainer Maria Rilke escreveu sobre Klee em 1921: “Mesmo se você não me tivesse contado que ele toca violino, eu teria adivinhado isto em várias ocasiões em que seus desenhos eram transcrições da música.”.
Como também no artista, Nuno Madureira, revemos a força da música, e do movimento nos seus traços mais robustos na tela.
Persistente, e cheio de paixão pelo mundo da pintura, saímos da exposição mais preenchidos do que pode ser uma nova expressão da arte contemporânea na cidade de Lisboa.
Nunca esquecer, nunca, que nos momentos de maior crise social e política, crescem os artistas mais eufóricos, mais revoltados, mais tremendos.
Uma exposição a explorar aos olhos de cada um que entre no Café Dias, esperançosamente, num dia tão caloroso e luminoso como no dia da sua inauguração.
Hoje a paixão é pela pintura.
Sem arte, não somos nada!
Quero expor vos um artista peculiar, daqueles que poucos vêm, mas muitos sentiram após conhecerem, a sua cor, a sua força, a sua descoberta.
Nuno Madureira, 24 anos, é um menino da linha que há três anos veio arrombar a cidade de Lisboa. Impaciente e ecléctico, sempre sentiu a necessidade de se expressar por mais que um meio, daí também ter estudado Comunicação Social, onde lhe foram dados instrumentos fundamentais ao mundo político, económico e social de hoje em dia. Discreto, mas nem por isso menos arrojado, o artista realizou o seu primeiro sonho, que até há tão pouco tempo, nem fazia parte dos seus must-do's.
Entre do's and don'ts, ele fez o que tinha a fazer com a maior veracidade possível e imaginável. Entre luzes e sombras, num cafézinho chamado Café Dias, no Alto de Santo Amaro em Lisboa, estão cerca de 12 quadros em A4, pastel, que remetem para as circunstâncias ao redor do artista.
Num primeiro instante, a cor toma conta de nós, provocando várias sensações tumultuosas nos nossos sentidos.
Como Paul Klee, expressionista, cubista, futurista e surrealista que foi em sua obra e vida, Madureira seguiu o mote da cor, da força das linhas vibrantes e sombrias, que demonstram a sua técnica ainda tenra que esta seja, nunca tão pura.
Rainer Maria Rilke escreveu sobre Klee em 1921: “Mesmo se você não me tivesse contado que ele toca violino, eu teria adivinhado isto em várias ocasiões em que seus desenhos eram transcrições da música.”.
Como também no artista, Nuno Madureira, revemos a força da música, e do movimento nos seus traços mais robustos na tela.
Persistente, e cheio de paixão pelo mundo da pintura, saímos da exposição mais preenchidos do que pode ser uma nova expressão da arte contemporânea na cidade de Lisboa.
Nunca esquecer, nunca, que nos momentos de maior crise social e política, crescem os artistas mais eufóricos, mais revoltados, mais tremendos.
Uma exposição a explorar aos olhos de cada um que entre no Café Dias, esperançosamente, num dia tão caloroso e luminoso como no dia da sua inauguração.
Hoje a paixão é pela pintura.
Sem arte, não somos nada!
terça-feira, 14 de junho de 2011
Cinema Brasileiro #1
Há dias que tenho gasto horas e horas à procura de argumentos, de fotografia, de cheiros de cinema sul americano.
Em tanta pesquisa acabei por tropeçar em longas, curtas, experiências fotográficas e até mesmo teatrais.
Por conhecer brasileiros, por ter viajado várias vezes ao Brasil, por ter familiares africanos que se apaixonam pela literatura e ficção brasileiros há muitos anos, sempre senti a queda do calor, da emoção, da franqueza na tela, na fotografia, na cor, na paixão.
Não me contentando com a pesquisa, tive de continuar, e tropecei em realidades ficcionais que me trouxeram a essência do cinema, da arte de representar, de transmitir com um olhar a sede de mil homens.. tudo isto num povo tão fascinante como o povo brasileiro.
Em debate com amigos, parece residir uma concordância, na decadência e repetição do cinema americano, onde os clichés, as piadas, o redundante, ficaram todos num espaço comum, pop, fraco na mais pura essência da sétima arte.
Como espectadores exigentes, que somos aqui, na vida, na arte, na busca da beleza, da verdade, não conseguimos encontrar esse retrato no cinema português também.
Tentei por vezes correlacionar a ficção portuguesa com a brasileira, e não há forma, nem costume, que os ligue.
Por mais de mil razões, o povo brasileiro, por não sentir o peso e a responsabilidade europeias, parecem possuir um controle emocional mais amplo, mais diverso, mais resolvido. Conseguem por gestos e segundos, sem grandes luzes, maquilhagens ou aparatos, demonstrar de que se resume a vida: de sentimentos.
Não há nada mais do que isso, que possamos demonstrar em frente a uma câmera, a um director de cinema, arte e fotografia. O que queremos, não é o sucesso, queremos sim a libertação de todas as nossas taras e iras no ecrã, através do corpo, do riso, do choro, do canto, do pranto...
Acredito, que um povo assim poderá reunir um vasto leque de problemas sociais, económicos, políticos, entre outros. Mas que com isso adquiriram indubitavelmente a arte de se expressar, de se expor, de mostrar o valor, que a nossa língua, que o ser humano, têm.
A paixão de hoje é pelo cinema. Sem cinema, não há nada!
Em tanta pesquisa acabei por tropeçar em longas, curtas, experiências fotográficas e até mesmo teatrais.
Por conhecer brasileiros, por ter viajado várias vezes ao Brasil, por ter familiares africanos que se apaixonam pela literatura e ficção brasileiros há muitos anos, sempre senti a queda do calor, da emoção, da franqueza na tela, na fotografia, na cor, na paixão.
Não me contentando com a pesquisa, tive de continuar, e tropecei em realidades ficcionais que me trouxeram a essência do cinema, da arte de representar, de transmitir com um olhar a sede de mil homens.. tudo isto num povo tão fascinante como o povo brasileiro.
Em debate com amigos, parece residir uma concordância, na decadência e repetição do cinema americano, onde os clichés, as piadas, o redundante, ficaram todos num espaço comum, pop, fraco na mais pura essência da sétima arte.
Como espectadores exigentes, que somos aqui, na vida, na arte, na busca da beleza, da verdade, não conseguimos encontrar esse retrato no cinema português também.
Tentei por vezes correlacionar a ficção portuguesa com a brasileira, e não há forma, nem costume, que os ligue.
Por mais de mil razões, o povo brasileiro, por não sentir o peso e a responsabilidade europeias, parecem possuir um controle emocional mais amplo, mais diverso, mais resolvido. Conseguem por gestos e segundos, sem grandes luzes, maquilhagens ou aparatos, demonstrar de que se resume a vida: de sentimentos.
Não há nada mais do que isso, que possamos demonstrar em frente a uma câmera, a um director de cinema, arte e fotografia. O que queremos, não é o sucesso, queremos sim a libertação de todas as nossas taras e iras no ecrã, através do corpo, do riso, do choro, do canto, do pranto...
Acredito, que um povo assim poderá reunir um vasto leque de problemas sociais, económicos, políticos, entre outros. Mas que com isso adquiriram indubitavelmente a arte de se expressar, de se expor, de mostrar o valor, que a nossa língua, que o ser humano, têm.
A paixão de hoje é pelo cinema. Sem cinema, não há nada!
sábado, 28 de maio de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
We'll make it by
When we get by, we'll make it by, when we get by, with love
I look in your eyes, when I look in your eyes
I know what you're thinking of
Tis a beautiful day, and you're welcome to stay
We can spend some time and catch the matinee
You're so fine, and the day is fine, and we'll be fine
When we make it by and we get by with love
When we get by, we'll make it by, when we get by with love
When we get by, we'll make it by, when we get by with love
When we get by, we'll make it by, when we get by with love
I look in your eyes, I look in your eyes
They're pretty as the skies above
Everything, everything, everything is okay
We could make love in the shade, sip some chocolate lemonade
You're so fine, and the day is fine, and we'll be fine
When we make it by and we get by with love
When we get by, we'll make it by, when we get by with love
I look in your eyes, when I look in your eyes
I know what you're thinking of
Cause it's a beautiful day
And you know that's a fact
You scratch mine
And I'll scratch your back sugar
You're so fine
And today's fine
And we'll be fine
When we make it by
And we get by with love
When we get by, we'll make it by, when we get by, with love
terça-feira, 19 de abril de 2011
Somebody
Today i woke up and had this crazy thought about somebody, i might have seen, or might have dreamed..
Everything was black and white (as if only words were all that mattered), and rain was falling down so strong that somebody just gave up on saying mere thoughts. flying thoughts.
He walked through the rain towards me, it was hard to see his face, but his presence was very intimidating.
My heart was pumping, and everything just felt as if we were moving, thinking, in slow motion.
Seconds after he just passed right through me, and said: "House music is back, it never left!" with a whispering voice, that haunted me the whole dream. And to think we are alone, when there is music all around.....
It was a pretty messed up dream, but i guess, my soul felt alone for a few moments, and then music came, and twisted it all around, back to life. back to fucking life!
sábado, 16 de abril de 2011
domingo, 10 de abril de 2011
quarta-feira, 6 de abril de 2011
MoodyMann
I probably release ten percent of the stuff i actually do, just because i go home and turn it on to fuck with it, doesn't mean i'm making a track for the next EP, it just feels good to me.
You know.. a lot of people ask if I'm married, how come you got all these women around you, you know, all this and all that.
These are beautiful women that help me inspire myself.
My bitches and my hoo's is my MPC'S.
y'all understand?....
You know.. a lot of people ask if I'm married, how come you got all these women around you, you know, all this and all that.
These are beautiful women that help me inspire myself.
My bitches and my hoo's is my MPC'S.
y'all understand?....
quarta-feira, 16 de março de 2011
Nada.
Já ninguém pensa que estás lá até ao fim dos dias. Já ninguém espera por ti, ou nada que venhas de ti.
Ninguém quer saber absolutamente nada da tua existência, da tua palavra ou presença no mundo.
Tornaste-te num pobre miserável, que preserva ideais irrealistas e bem longínquos da realidade em que vives. Duvido que alguém se importe, se se passar alguma coisa contigo, e finalmente sentires que estás sozinho no mundo. Houve quem tivesse pena, da transformação que tomas-te, desde que penas que o mundo é só teu. Houve ainda, quem tivesse um coração tão puro, que te elevasse a uma estátua, rezando para que voltasses a ser quem eras, o teu verdadeiro eu.
No entanto os anos foram passando, e com o tempo, e as vidas a correrem, tornou-se simplesmente fútil pensar em ti, e nas condições em que vives, em que te moves, em que sobrevives.
Nunca mais ninguém te olhará com aquele calor e carinho nos olhos, que só um amor e amizade verdadeiros, podem demonstrar. Nem o mundo quer saber de ti, enquanto és erodido pela Natureza, pelo tempo, pelo mau carácter que fomentas-te.
Houve várias oportunidades para parares, e pensares bem no que te transformas-te, e houve ainda mais, para parares e recomeçares uma nova linha de comportamentos, pensamentos, atitudes...
Mas o tempo passou, e consequentemente, todos passaram por ti. Deixaram-te para trás como se fosse um jornal de ontem, molhado, sujo, desactualizado.
Aconteceu tudo isto, porque não ouviste quem devias, não seguiste quem amas e não protegeste quem conhecias. Agora o mundo envolveu-te numa onda de esquecimento, envolta em todas as más intenções que teces-te contra os teus, os outros, contra ti mesmo!
Os dias em que os sorrisos à tua volta eram verdadeiros passaram. Os dias em que as pessoas te falavam francamente sumiram, e até mesmo o teu cão prefere dormir lá fora, porque não reconhece o fedor do seu dono.
A puta da vida olhou-te nos olhos e ignoras-te o sabor, o cheiro, a luz dela, e agora, o teu empenho na sua procura, não chega. O amor e o arrependimento também não chegam, e o mundo nem sequer sonha em ter-te por perto.
Já ninguém quer saber de ti. Nem as estações do ano, que são infinitas, querem saber de ti.
Ficas-te sem nenhuma testemunha neste mundo, e por isso, não és absolutamente nada. nada.
Ninguém quer saber absolutamente nada da tua existência, da tua palavra ou presença no mundo.
Tornaste-te num pobre miserável, que preserva ideais irrealistas e bem longínquos da realidade em que vives. Duvido que alguém se importe, se se passar alguma coisa contigo, e finalmente sentires que estás sozinho no mundo. Houve quem tivesse pena, da transformação que tomas-te, desde que penas que o mundo é só teu. Houve ainda, quem tivesse um coração tão puro, que te elevasse a uma estátua, rezando para que voltasses a ser quem eras, o teu verdadeiro eu.
No entanto os anos foram passando, e com o tempo, e as vidas a correrem, tornou-se simplesmente fútil pensar em ti, e nas condições em que vives, em que te moves, em que sobrevives.
Nunca mais ninguém te olhará com aquele calor e carinho nos olhos, que só um amor e amizade verdadeiros, podem demonstrar. Nem o mundo quer saber de ti, enquanto és erodido pela Natureza, pelo tempo, pelo mau carácter que fomentas-te.
Houve várias oportunidades para parares, e pensares bem no que te transformas-te, e houve ainda mais, para parares e recomeçares uma nova linha de comportamentos, pensamentos, atitudes...
Mas o tempo passou, e consequentemente, todos passaram por ti. Deixaram-te para trás como se fosse um jornal de ontem, molhado, sujo, desactualizado.
Aconteceu tudo isto, porque não ouviste quem devias, não seguiste quem amas e não protegeste quem conhecias. Agora o mundo envolveu-te numa onda de esquecimento, envolta em todas as más intenções que teces-te contra os teus, os outros, contra ti mesmo!
Os dias em que os sorrisos à tua volta eram verdadeiros passaram. Os dias em que as pessoas te falavam francamente sumiram, e até mesmo o teu cão prefere dormir lá fora, porque não reconhece o fedor do seu dono.
A puta da vida olhou-te nos olhos e ignoras-te o sabor, o cheiro, a luz dela, e agora, o teu empenho na sua procura, não chega. O amor e o arrependimento também não chegam, e o mundo nem sequer sonha em ter-te por perto.
Já ninguém quer saber de ti. Nem as estações do ano, que são infinitas, querem saber de ti.
Ficas-te sem nenhuma testemunha neste mundo, e por isso, não és absolutamente nada. nada.
quinta-feira, 3 de março de 2011
the goodness in life belongs to those who believe...LOVE!
Hoje, por volta das 17.00 horas, na Universidade Católica Portuguesa, houve uma cerimónia encantadora, de entrega de diplomas a doutores licenciados, mestres, doutorados.
Nela estiveram presentes os representantes da Rádio Renascença, do Banco Espírito Santo, o reitor da UCP, a professora Isabel Capeloa Gil, Professor Rogério Santos, e ainda Seruya entre outros.
Para quebrar o gelo e iniciar a cerimónia, a professora Isabel Gil redigiu um discurso absolutamente maravilhoso acerca da importância do nível académico na vida dos jovens hoje em dia, realçou que a busca de excelência que a faculdade procura, e a busca da curiosidade, vontade, e esperança que todos os alunos da universidade devem ter, e devem acreditar após receberem os seus diplomas, consagrados e abençoados pelo padre responsável pela capela da universidade.
Jamais havia assistido a uma cerimónia com tão acolhedora, ternurenta e charmosa como esta.
Foi escolhida também, uma aluna de serviço social, para discursar perante os diplomados, e os professores.
Escolhida a dedo, como tudo e todos na universidade católica, preencheu os corações dos professores, dos diplomados, e dos familiares. Jamais haverá obstáculos para quem persegue os seus sonhos, e luta pelos seus objectivos.
Oramos todos em conjunto, na esperança de um futuro próspero e melhor, nunca deixando de olhar para o presente, e lutar contra as tradições ultrapassados do passado.
O que verdadeiramente uniu as pessoas nesta cerimónia, foi a crença nos valores que todos partilham, e o valor que os alunos e os professores dão ao estudo, e à importância deste ao longo da vida pessoal, académica ou profissional.
A sede de saber, e o orgulho de atingir um objectivo, numa das poucas instituições deste país, que acompanha o percurso dos seus alunos, como se fossem uma grande família.
Ao sentir que percorri tudo isto para este momento, para ter o diploma na mão, senti que o faria de novo. E que ainda bem que concluí, porque tudo valeu a pena. tudo.
Obrigada por tudo, espero viver preenchida por toda a minha vida.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
domingo, 13 de fevereiro de 2011
James Dewitt Yancey
Será que vocês fazem a mínima ideia de quem é este homem?
Eu não, até há três anos atrás... Dos maiores arrependimentos musicais da minha vida.
Conhecido também como Jay Dee, J-Dilla, (entre outros nomes de certeza), natural de Detroit (EUA) foi um dos maiores produtores de hip-hop, e underground rap de todos os tempos.
Para mim, um dos melhores produtores de beats clássicos, desde a origem do hip hop.
O Preto e Branco Mag, pede desculpa ao senhor Pharrell Williams, ao Doctor Dre, ao Timbaland, e até mesmo ao monstruoso Kanye West, mas Jay Dee, é um daqueles artistas que passa pelo mundo de vinte em vinte anos.
Foi um homem que conseguiu transformar e recriar as raízes clássicas do hip-hop, soube estender o ramos de qualidade na bateria, no baixo, no piano, nos sintetizadores, no pratos, no mundo...
Há poucos assim, e é bom realçar que artistas como estes jamais serão esquecidos para os verdadeiro apreciadores do verdadeiro hip-hop.
Em Portugal, não há génios de hip hop deste calibre, apenas um a meu ver, Sam the Kid.
Embora não tenha o background cultural que J-Dilla carregava, por ter nascido nos EUA, em Detroit. Das capitais principais do Rap e do Hip.
Sam the Kid é um grande produtor do género musical, mas ainda assim espero que ela tenha muito o que aprender com Jay Dilla, e que nós também, ouvinte eclécticos, sejamos tão exigentes como ambos artistas que procuram ampliar a riqueza do verdadeiro hip hop.
Estou comovida por conhecer a música de artista tão privado do mundo do showbusiness, um verdadeiro música ligados às raízes do som, da música, o sentimento.
Depois deste tempo todo, descobri através de um documentário que vi sobre a vida e obra de James Yancey, que foi responsável por um dos melhores cds de Erykah Badu "Mama's Gun". (Que espectáculo!)
E ainda produziu músicas de Janet Jackson (na sua época áurea), de Common, Pharcyde, De La Soul, Amp Fiddler, The Roots, Busta Rhymes, entre outros génios e marcos do mundo do hip hop.
Este senhor é a loucura, e para os verdadeiros amantes do hip hop, dos beats clássicos que nos levam a outras galáxias, esta é a melhor recomendação de sempre, para qualquer momento do dia.
Obrigada pelo contributo para o mundo, pois a música, é a nossa vida!
Eu não, até há três anos atrás... Dos maiores arrependimentos musicais da minha vida.
Conhecido também como Jay Dee, J-Dilla, (entre outros nomes de certeza), natural de Detroit (EUA) foi um dos maiores produtores de hip-hop, e underground rap de todos os tempos.
Para mim, um dos melhores produtores de beats clássicos, desde a origem do hip hop.
O Preto e Branco Mag, pede desculpa ao senhor Pharrell Williams, ao Doctor Dre, ao Timbaland, e até mesmo ao monstruoso Kanye West, mas Jay Dee, é um daqueles artistas que passa pelo mundo de vinte em vinte anos.
Foi um homem que conseguiu transformar e recriar as raízes clássicas do hip-hop, soube estender o ramos de qualidade na bateria, no baixo, no piano, nos sintetizadores, no pratos, no mundo...
Há poucos assim, e é bom realçar que artistas como estes jamais serão esquecidos para os verdadeiro apreciadores do verdadeiro hip-hop.
Em Portugal, não há génios de hip hop deste calibre, apenas um a meu ver, Sam the Kid.
Embora não tenha o background cultural que J-Dilla carregava, por ter nascido nos EUA, em Detroit. Das capitais principais do Rap e do Hip.
Sam the Kid é um grande produtor do género musical, mas ainda assim espero que ela tenha muito o que aprender com Jay Dilla, e que nós também, ouvinte eclécticos, sejamos tão exigentes como ambos artistas que procuram ampliar a riqueza do verdadeiro hip hop.
Estou comovida por conhecer a música de artista tão privado do mundo do showbusiness, um verdadeiro música ligados às raízes do som, da música, o sentimento.
Depois deste tempo todo, descobri através de um documentário que vi sobre a vida e obra de James Yancey, que foi responsável por um dos melhores cds de Erykah Badu "Mama's Gun". (Que espectáculo!)
E ainda produziu músicas de Janet Jackson (na sua época áurea), de Common, Pharcyde, De La Soul, Amp Fiddler, The Roots, Busta Rhymes, entre outros génios e marcos do mundo do hip hop.
Este senhor é a loucura, e para os verdadeiros amantes do hip hop, dos beats clássicos que nos levam a outras galáxias, esta é a melhor recomendação de sempre, para qualquer momento do dia.
Obrigada pelo contributo para o mundo, pois a música, é a nossa vida!
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Cem anos de felicidade
Que vivamos cem anos.
expressão italiana mais maravilhosa para fazer um brinde, celebrar os anos, regenerar a vida.
Que vivamos cem anos meus amigos, que tenhamos tudo o que sonhamos, ou melhor, tudo o que nos
propusermos a conquistar verdadeiramente.
O que é a vida sem uma meta, um desafio, uma conquista?
é um vazio. um espaço por preencher. é escuro, sem sons, sabores, dissabores...
Há quem diga que a vida mais feliz, mais verdadeira, é a vida preenchida, celebrada como se jamais fosse adquirida.
é um mar de ambições, paixões, desilusões, encontros e despedidas.
è dizer que não te suporto, e acordar no dia seguinte e dizer-te por gestos, atititudes, silenciosos generosos, que te amo mais que sempre.
Que sem ti, sem os momentos que nos envolvem, que nos cruzam, que nos unem, este percurso todo não valeu a pena.
A vida faz nos a todos tão bem, que mesmo nos momentos mais escuros, conseguimos aprender, a querer ser melhor, a crescer saudavelmente.
Gosto de pensar que esta caminhada me trará mais alegrias que tristezas, e que a todos os que amo em minha volta, trará o equilíbrio que precisam para desfrutarem a mais pura felicidade.
A gratidão, a paixão, a tesão de viver.
às vezes andamos desconectados uns dos outros, da vida, do convívio, e do sabor das emoções que nos preenchem quando estamos de mãos dadas, com aqueles que mais no amam, e nos libertam a mente, o espírito, e até mesmo o coração.
Dá voltas e voltas até descobrires o que te faz estoirar os neurónios de adrenalina, dá a volta ao mundo, ajuda um idoso na rua, dá um beijo a um desconhecido, colhe o melhor de cada dia, repara os teus erros, emenda a merda que disses-te, rasga o céu mil vezes até a tua raiva se enfiar pelo espaço a dentro, diz o improvável, conquista o impossível.
Sê feliz com os teus ossos todos, e quando olhares para o passado sorri.
Não há terapia melhor no mundo, do que sorrir.
Acredita que um dia, a vida sorrirá de volta pra ti, numa harmonia tal, que as lágrimas, serão a única expressão de gratidão, que alguma vez terás.
Ser bom, ser gentil, ser amável.
Ser doce, ser meigo, ser verdadeiro.
Ser tudo de todas as maneiras. Ser, saber, viver.
Ser, crescer, viver.
Acima de tudo, viver!
expressão italiana mais maravilhosa para fazer um brinde, celebrar os anos, regenerar a vida.
Que vivamos cem anos meus amigos, que tenhamos tudo o que sonhamos, ou melhor, tudo o que nos
propusermos a conquistar verdadeiramente.
O que é a vida sem uma meta, um desafio, uma conquista?
é um vazio. um espaço por preencher. é escuro, sem sons, sabores, dissabores...
Há quem diga que a vida mais feliz, mais verdadeira, é a vida preenchida, celebrada como se jamais fosse adquirida.
é um mar de ambições, paixões, desilusões, encontros e despedidas.
è dizer que não te suporto, e acordar no dia seguinte e dizer-te por gestos, atititudes, silenciosos generosos, que te amo mais que sempre.
Que sem ti, sem os momentos que nos envolvem, que nos cruzam, que nos unem, este percurso todo não valeu a pena.
A vida faz nos a todos tão bem, que mesmo nos momentos mais escuros, conseguimos aprender, a querer ser melhor, a crescer saudavelmente.
Gosto de pensar que esta caminhada me trará mais alegrias que tristezas, e que a todos os que amo em minha volta, trará o equilíbrio que precisam para desfrutarem a mais pura felicidade.
A gratidão, a paixão, a tesão de viver.
às vezes andamos desconectados uns dos outros, da vida, do convívio, e do sabor das emoções que nos preenchem quando estamos de mãos dadas, com aqueles que mais no amam, e nos libertam a mente, o espírito, e até mesmo o coração.
Dá voltas e voltas até descobrires o que te faz estoirar os neurónios de adrenalina, dá a volta ao mundo, ajuda um idoso na rua, dá um beijo a um desconhecido, colhe o melhor de cada dia, repara os teus erros, emenda a merda que disses-te, rasga o céu mil vezes até a tua raiva se enfiar pelo espaço a dentro, diz o improvável, conquista o impossível.
Sê feliz com os teus ossos todos, e quando olhares para o passado sorri.
Não há terapia melhor no mundo, do que sorrir.
Acredita que um dia, a vida sorrirá de volta pra ti, numa harmonia tal, que as lágrimas, serão a única expressão de gratidão, que alguma vez terás.
Ser bom, ser gentil, ser amável.
Ser doce, ser meigo, ser verdadeiro.
Ser tudo de todas as maneiras. Ser, saber, viver.
Ser, crescer, viver.
Acima de tudo, viver!
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Quarto de memórias
Hoje estive a arrumar o meu quarto. Está cheio de tralha o meu quarto.
Pensei nos meus amores, e nas cartas que guardo até mostrar aos meus filhos.
Recordei fotografias de velhos amigos, quando os nossos olhos eram leves,
e os sonhos eram utópicos.
Senti o cheiro de perfumes antigos, e li poemas de colegas, escritos secretamente entre aulas.
Vi o mais puro do meretrato mais belo da minha mãe, o u pai.
Pelo caminho de tanta arrumação, quase que desisti por encontrar tanto pó, tanto obstáculo.
A inércia passou por mim, olhou-me nos olhos cheios de amor pela vida, e não conseguiu penetrá-los.
O antigo amor, o amor de cartas, passou-me pela cabeça quase como um sonho distante.
A amizade e ternura, fizeram-se sentir no coração e distante no olhar.
Depois de 22 anos de pó, 22 anos de amor, ternura e amizade, encontrei-me mergulhada no
mais maravilhoso portefólio de experiências, de lembranças e saudosismos. Encontrei, o portefólio da minha vida!
Pensei nos meus amores, e nas cartas que guardo até mostrar aos meus filhos.
Recordei fotografias de velhos amigos, quando os nossos olhos eram leves,
e os sonhos eram utópicos.
Senti o cheiro de perfumes antigos, e li poemas de colegas, escritos secretamente entre aulas.
Vi o mais puro do meretrato mais belo da minha mãe, o u pai.
Pelo caminho de tanta arrumação, quase que desisti por encontrar tanto pó, tanto obstáculo.
A inércia passou por mim, olhou-me nos olhos cheios de amor pela vida, e não conseguiu penetrá-los.
O antigo amor, o amor de cartas, passou-me pela cabeça quase como um sonho distante.
A amizade e ternura, fizeram-se sentir no coração e distante no olhar.
Depois de 22 anos de pó, 22 anos de amor, ternura e amizade, encontrei-me mergulhada no
mais maravilhoso portefólio de experiências, de lembranças e saudosismos. Encontrei, o portefólio da minha vida!
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Ao Daniel
Não percebo porque é que às vezes, as melhores pessoas, as mais gentis, mais meigas, até mesmo as mais felizes, nos têm que deixar.
Não sei, nem entendo porquê, estou farta de pensar nisso desde que a Inês me falou do Daniel.
Gostava de entrar na cabeçinha dos outros, e saber formas de provocar felicidade espontânea no outros, para que não houvesse desgraças deste género.
Porque é que a morte tem este poder de separar o que foi, do que o que será?
Porque e que nós, humanos, já não conseguimos ler as entrelinhas da vida dos que morreram?
Não gosto de saber que a morte é tão definitiva, e que pode mudar todo o curso de uma vida, uma família, um amor...
O amor não chega por vezes. O trabalho não sustenta, e a amizade não estende. Procuramos nos caminhos todos os dias, mas esquecemo-nos por vezes que apesar da nova adaptação, da nova mudança que pretendemos, que devemos buscar a alegria, a felicidade, o ar puro. Não o caminho mais escuro e perturbante, que nos levará para as drogas, o álcool, os pesadelos, ao arrependimento, à morte (espiritual).
Daniel, estejas onde estiveres, quero que saibas que a tua luz entrou dentro de mim, e espero poder levá-la todos os dias para o trabalho, para a rua, como tu. Espero que todos as dúvidas que tirei contigo, me levem a um bom caminho, e ainda desejo que sejas muito feliz. Obrigada pelo tempo, o carisma, a paciência e especialmente o teu sentido de humor. O trabalho não é tudo, mas ensinas-te-me a cuidar do que é nosso, e a procurar a verdade em todos os ângulos. Haverá poucos como tu no meu caminho.
Espero que me oiças baixinho, e que dances até ao fim dos dias, até reencontrares a tua família.
Escrever no meu blog pode ser pouco, mas como a escrita foi sempre tudo para ti, vai um pouco do melhor de mim, para ti meu caro, amigo.
Não sei, nem entendo porquê, estou farta de pensar nisso desde que a Inês me falou do Daniel.
Gostava de entrar na cabeçinha dos outros, e saber formas de provocar felicidade espontânea no outros, para que não houvesse desgraças deste género.
Porque é que a morte tem este poder de separar o que foi, do que o que será?
Porque e que nós, humanos, já não conseguimos ler as entrelinhas da vida dos que morreram?
Não gosto de saber que a morte é tão definitiva, e que pode mudar todo o curso de uma vida, uma família, um amor...
O amor não chega por vezes. O trabalho não sustenta, e a amizade não estende. Procuramos nos caminhos todos os dias, mas esquecemo-nos por vezes que apesar da nova adaptação, da nova mudança que pretendemos, que devemos buscar a alegria, a felicidade, o ar puro. Não o caminho mais escuro e perturbante, que nos levará para as drogas, o álcool, os pesadelos, ao arrependimento, à morte (espiritual).
Daniel, estejas onde estiveres, quero que saibas que a tua luz entrou dentro de mim, e espero poder levá-la todos os dias para o trabalho, para a rua, como tu. Espero que todos as dúvidas que tirei contigo, me levem a um bom caminho, e ainda desejo que sejas muito feliz. Obrigada pelo tempo, o carisma, a paciência e especialmente o teu sentido de humor. O trabalho não é tudo, mas ensinas-te-me a cuidar do que é nosso, e a procurar a verdade em todos os ângulos. Haverá poucos como tu no meu caminho.
Espero que me oiças baixinho, e que dances até ao fim dos dias, até reencontrares a tua família.
Escrever no meu blog pode ser pouco, mas como a escrita foi sempre tudo para ti, vai um pouco do melhor de mim, para ti meu caro, amigo.
sábado, 29 de janeiro de 2011
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
O fotógrafo humanista exposto em Bruxelas
Foi co-fundador da Agência Magnum (agência de fotografia), ao lado de dois dos maiores fotógrafos de todos os tempos, Robert Capa e Henri Cartier-Bresson.
Ao longo da sua carreira, erguida pelo sucesso do fotojornalismo de guerra, complementou com trabalhos em hollywood. Chim fotografou actores de grande nome como Sophia Loren, Kirk Douglas, Ingrid Bergman e Joan Collins.
Seymour expandiu a sua arte fotográfica pelo mundo, morrendo em na Guerra do Suez, em 1956.
A sua vida e obra exposta no Museu Judeu da Bélgica, situado em Bruxelas, ate dia 27 de Janeiro de 2011.
Sophia Loren |
David Seymour, também conhecido pelo seu pseudónimo Chim, é um fotógrafo Polaco outrora radicado nos EUA, conhecido pelos seus trabalhos na guerra civil espanhola, na Checoslováquia entre outros.
Ficou particularmente conhecido pelos retratos das crianças em ruínas, em situações bélicas extremas. Foi co-fundador da Agência Magnum (agência de fotografia), ao lado de dois dos maiores fotógrafos de todos os tempos, Robert Capa e Henri Cartier-Bresson.
Ao longo da sua carreira, erguida pelo sucesso do fotojornalismo de guerra, complementou com trabalhos em hollywood. Chim fotografou actores de grande nome como Sophia Loren, Kirk Douglas, Ingrid Bergman e Joan Collins.
Seymour expandiu a sua arte fotográfica pelo mundo, morrendo em na Guerra do Suez, em 1956.
A sua vida e obra exposta no Museu Judeu da Bélgica, situado em Bruxelas, ate dia 27 de Janeiro de 2011.
A paixão de hoje é pela fotografia.
domingo, 2 de janeiro de 2011
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