quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

domingo, 13 de fevereiro de 2011

James Dewitt Yancey

Será que vocês fazem a mínima ideia de quem é este homem?
Eu não, até há três anos atrás... Dos maiores arrependimentos musicais da minha vida.
Conhecido também como Jay Dee, J-Dilla, (entre outros nomes de certeza), natural de Detroit (EUA) foi um dos maiores produtores de hip-hop, e underground rap de todos os tempos.
Para mim, um dos melhores produtores de beats clássicos, desde a origem do hip hop.
O Preto e Branco Mag, pede desculpa ao senhor Pharrell Williams, ao Doctor Dre, ao Timbaland, e até mesmo ao monstruoso Kanye West, mas Jay Dee, é um daqueles artistas que passa pelo mundo de vinte em vinte anos.
Foi um homem que conseguiu transformar e  recriar as raízes clássicas do hip-hop, soube estender o ramos de qualidade na bateria, no baixo, no piano, nos sintetizadores, no pratos, no mundo...
Há poucos assim, e é bom realçar que artistas como estes jamais serão esquecidos para os verdadeiro apreciadores do verdadeiro hip-hop.
Em Portugal, não há génios de hip hop deste calibre, apenas um a meu ver, Sam the Kid.
Embora não tenha o background cultural que J-Dilla carregava, por ter nascido nos EUA, em Detroit. Das capitais principais do Rap e do Hip.
Sam the Kid é um grande produtor do género musical, mas ainda assim espero que ela tenha muito o que aprender com Jay Dilla, e que nós também, ouvinte eclécticos, sejamos tão exigentes como ambos artistas que procuram ampliar a riqueza do verdadeiro hip hop.
Estou comovida por conhecer a música de artista tão privado do mundo do showbusiness, um verdadeiro música ligados às raízes do som, da música, o sentimento.
Depois deste tempo todo, descobri através de um documentário que vi sobre a vida e obra de James Yancey, que foi responsável por um dos melhores cds de Erykah Badu "Mama's Gun". (Que espectáculo!)
E ainda produziu músicas de Janet Jackson (na sua época áurea), de Common, Pharcyde, De La Soul, Amp Fiddler, The Roots, Busta Rhymes, entre outros génios e marcos do mundo do hip hop.
Este senhor é a loucura, e para os verdadeiros amantes do hip hop, dos beats clássicos que nos levam a outras galáxias, esta é a melhor recomendação de sempre, para qualquer momento do dia.
Obrigada pelo contributo para o mundo, pois a música, é a nossa vida!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Cem anos de felicidade

Que vivamos cem anos.
expressão italiana mais maravilhosa para fazer um brinde, celebrar os anos, regenerar a vida.
Que vivamos cem anos meus amigos, que tenhamos tudo o que sonhamos, ou melhor, tudo o que nos
propusermos a conquistar verdadeiramente.
O que é a vida sem uma meta, um desafio, uma conquista?
é um vazio. um espaço por preencher. é escuro, sem sons, sabores, dissabores...
Há quem diga que a vida mais feliz, mais verdadeira, é a vida preenchida, celebrada como se jamais fosse adquirida.
é um mar de ambições, paixões, desilusões, encontros e despedidas.
è dizer que não te suporto, e acordar no dia seguinte e dizer-te por gestos, atititudes, silenciosos generosos, que te amo mais que sempre.
Que sem ti, sem os momentos que nos envolvem, que nos cruzam, que nos unem, este percurso todo não valeu a pena.
A vida faz nos a todos tão bem, que mesmo nos momentos mais escuros, conseguimos aprender, a querer ser melhor, a crescer saudavelmente.
Gosto de pensar que esta caminhada me trará mais alegrias que tristezas, e que a todos os que amo em minha volta, trará o equilíbrio que precisam para desfrutarem a mais pura felicidade.
A gratidão, a paixão, a tesão de viver.
às vezes andamos desconectados uns dos outros, da vida, do convívio, e do sabor das emoções que nos preenchem quando estamos de mãos dadas, com aqueles que mais no amam, e nos libertam a mente, o espírito, e até mesmo o coração.
Dá voltas e voltas até descobrires o que te faz estoirar os neurónios de adrenalina, dá a volta ao mundo, ajuda um idoso na rua, dá um beijo a um desconhecido, colhe o melhor de cada dia, repara os teus erros, emenda a merda que disses-te, rasga o céu mil vezes até  a tua raiva se enfiar pelo espaço a dentro, diz o improvável, conquista o impossível.
Sê feliz com os teus ossos todos, e quando olhares para o passado sorri.
Não há terapia melhor no mundo, do que sorrir.
Acredita que um dia, a vida sorrirá de volta pra ti, numa harmonia tal, que as lágrimas, serão a única expressão de gratidão, que alguma vez terás.
Ser bom, ser gentil, ser amável.
Ser doce, ser meigo, ser verdadeiro.
Ser tudo de todas as maneiras. Ser, saber, viver.
Ser, crescer, viver.
Acima de tudo, viver!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Quarto de memórias

Hoje estive a arrumar o meu quarto. Está cheio de tralha o meu quarto.
Pensei nos meus amores, e nas cartas que guardo até mostrar aos meus filhos.
Recordei fotografias de velhos amigos, quando os nossos olhos eram leves,
e os sonhos eram utópicos.
Senti o cheiro de perfumes antigos, e li poemas de colegas, escritos secretamente entre aulas.
Vi o mais puro do meretrato mais belo da minha mãe, o u pai.
Pelo caminho de tanta arrumação, quase que desisti por encontrar tanto pó, tanto obstáculo.
A inércia passou por mim, olhou-me nos olhos cheios de amor pela vida, e não conseguiu penetrá-los.
O antigo amor, o amor de cartas, passou-me pela cabeça quase como um sonho distante.
A amizade e ternura, fizeram-se sentir no coração e distante no olhar.
Depois de 22 anos de pó, 22 anos de amor, ternura e amizade, encontrei-me mergulhada no
mais maravilhoso portefólio de experiências, de lembranças e saudosismos. Encontrei, o portefólio da minha vida!